O Conservatório Regional de Artes do Montijo (CRAM) é uma escola de ensino especializado de música, que surge por iniciativa da Associação para a Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo (AFPDM), sua entidade titular, colmatando, desta forma, uma lacuna no ensino oficial das Artes na região, pretendendo abranger as áreas da Música, Dança e Teatro.
O CRAM propõe-se formar músicos, criadores, professores mas também ouvintes. Na verdade, o ensino artístico não só promove a aquisição de competências nos domínios da execução artística especializada a nível vocacional como também ajuda a formar pessoas, desenvolvendo aprofundadamente o seu sentido estético e capacidade crítica. O Conservatório Regional de Artes do Montijo iniciou as suas atividades letivas em 29 de Setembro de 2010.
Como escola de ensino artístico especializado, a nossa principal vocação é o ensino. Contudo, o ensino não se resume à sala de aula, porquanto realizamos várias atividades desde o 1.º ano, tais como audições de classe (por instrumento); concertos de final de período (Natal, Páscoa e Verão), ópera infantil, espetáculos didáticos, entre outros. É também objetivo do CRAM a realização de workshops/cursos intensivos instrumentais e/ou vocais nas férias escolares que promovam o estudo do instrumento e estimulem os nossos alunos por via da troca de experiências. O CRAM pretende potenciar os equipamentos culturais existentes na região, procurando estreitar as relações com as coletividades locais, envolvendo a comunidade em geral.
O CRAM hoje é uma referência no ensino artístico na região de Setúbal. Conta com uma Orquestra Sinfónica, Orquestra de Cordas, Orquestra de Sopros e Percussão, Orquestras de Iniciação de Sopros e Cordas, vários Grupos de Música de Câmara, Coro Infantil e Juvenil e uma Companhia de Dança Contemporânea.
O CRAM tem o apoio da Câmara Municipal do Montijo, Câmara Municipal de Alcochete, da União de Freguesias do Montijo e Afonsoeiro, da Caixa de Crédito Agrícola Entre Tejo e Sado e do Alegro Montijo.
Em boa hora, rompemos com preconceitos e tabus instalados no ensino musical tradicional. Um dos contributos mais importantes e explosivos do CRAM relaciona-se com a aprendizagem em grupo.
Diz a tradição que o individual deve prevalecer sobre o coletivo e que a aprendizagem em grupo apenas se justifica após uma longa e cuidada preparação solitária. O CRAM, sem descorar a preparação individual, pretende proporcionar aos seus alunos a prática da música como ato coletivo e social desde o início dos estudos.