Carolino Carreira iniciou a atividade de fagotista no Conservatório Nacional de Lisboa, onde terminou o curso em 1987. Entre 1987 e 1992 integrou a Orquestra Sinfónica do Teatro Nacional de S. Carlos. No ano lectivo 1988/89 concluiu uma pós-graduação no Royal Northern College of Music em Manchester, Inglaterra, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.

Desenvolve atividade como solista de instrumentos históricos e de fagote moderno na qual se incluem as estreias nacionais de obras do repertório fagotístico tais como o Concerto para Fagote e orquestra de sopros de Frigyes Hidas, com Banda Sinfónica da PSP (2009), o Concerto para Fagote e orquestra Op.2 de F. Berwald com a Orquestra Sinfónica Portuguesa (2010). Numa vertente de investigação sobre repertório romântico português realizou a estreia moderna de Fantasia para fagote e banda sobre temas de R. Devreux de Santos Pinto (2011), de Fantasia para fagote e orquestra de Augusto Neuparth com a Orquestra ESART (2014) e da Rêverie para fagote e piano de F. Santos Pinto com o pianista João Paulo Santos (2015). Em 2018, na qualidade de diretor musical e intérprete, realizou o primeiro registo em CD de obras solísticas para instrumentos de sopro e banda de Francisco Santos Pinto com o título: Belcanto e virtuosismo instrumental do romantismo português.  

Com a Orquestra Sinfónica Portuguesa apresentou-se diversas vezes a solo interpretando obras como a Sinfonia Concertante para Sopros e orquestra (1996) e Concerto para Fagote (2013) de W. A. Mozart.

É licenciado em Fagote pela ESART-IPCB e doutorando em Música- Interpretação na Universidade de Évora

É professor na ESART-IPCB, na Academia de Música de S. Cecília e no Conservatório Regional de Artes do Montijo

Desde 1993 integra a Orquestra Sinfónica Portuguesa como 1º Fagote solista.